segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

>> você escolheu: MIMIMI PARA APARECER

Caso: Após meses me perseguindo e se auto-intitulando "macaco", o acusador consegue uma piada minha a respeito de sua patética forma de chamar atenção e faz escarcéu e mimimi para tentar a todo custo dinheiro fácil e holofote. Chamei o caso de:


RESPOSTA À ACUSAÇÃO DE UM CRIME



É com profunda preguiça que começo esse post.

Mas profunda mesmo.

Preguiça de ter que discutir esse assunto sempre que um comediante faz uma piada e alguém ou uma instituição usa isso pra aparecer, ganhar visibilidade, ganhar moral para as dúzias de analfabetos funcionais e oportunistas militantes em prol da comunidade/minoria “ofendida” correspondente. 

Acredite: na falta de uma luta realmente importante e significativa para as comunidades que dizem “representar”, aparecem esses sentinelas em busca do holofote ou em troca de ganhar tapinhas nas costas de algum amigo, mesmo que seja de forma virtual do tipo “nossa... parabéns, você acabou com esse nazista, hein... tap tap...”  ("3 pessoas curtiram seu post").

Preguiça. Juro!

Mas às vezes a estupidez é uma mola propulsora que faz mesmo alguém de saco cheio até de coisas realmente importantes em seu universo egoísta se movimentar, nem que seja para escrever uma resposta tão óbvia e idiota para algo tão ridículo que chega a ser simplesmentzzzZZzzzzZ...

Enfim... Registrarei o caso, e a resposta desse caso específico, aqui (muito parecido com outros que eu e amigos comediantes já passaram por causa de piadas). Da próxima vez, nem precisamos mais responder... só mandar o link desse post e dizer "Isso que você está tentando fazer comigo não é novo, vive rolando até com defunto. E não funciona".

Lá vamos nózzZZzz....


O CASO

Desde sábado passado (29/09/2012), um usuário do twitter me acusa de crime de racismo. 
Ele fez um vídeo pra provar isso. Ele deveria me agradecer, pois como no fim do post fica claro que tudo que ele quer é somente aparecer, e eu estou passando o link dele, ele me deve uma. 

Vou passar o link pra vocês poderem assistir ao vídeo editado por ele e julgarem o que acham das acusações.


Entre outras coisas fora de contexto, eu disse nesse vídeo que a Juliana trata melhor o cachorro do que eu. E a conclusão dele é “ELE ACHA QUE ELA É ESCRAVA DELE”.


Está mais que clara e óbvia a “forçação” de barra aqui, pra tentar achar chifre em cabeça de cavalo.

Até esse ponto da história, foi por esse motivo que ele disse que iria me processar e eu teria que me explicar com a Justiça brasileira, pois na sua interpretação eu sou um criminoso.



Inclusive achando que era mais um seguidor meu brincando comigo, respondi como respondo - com ironia - muitas pessoas que brincam comigo na rede.



Ressaltando que qualquer um a qualquer momento pode pegar a Juliana fazendo piadas comigo dentro do próprio programa, a respeito das minhas características físicas, mentais, sexuais... inclusive, se em vez de negro ele fosse obeso e quisesse pegar piadas pesadas que faço com o Mingau e fazer a mesma coisa, ele poderia ter feito. Se tivesse mais de cinquenta anos e quisesse tentar ganhar pontos com alguma ONG da melhor idade, ele poderia ter feito isso pela forma como falo com o Mansfield. E se fosse judeu, evangélico, católico ou qualquer outra coisa que ele imaginar, é só ele pegar o que é dito na Mesa Vermelha toda quinta e fazer um vídeo que, diga-se de passagem, revelaria coisas muito mais fortes, pesadas, do que o suposto racismo que eu cometi com a Juliana no vídeo por ele editado.

Levando em conta o vídeo que postei acima - e que ele e alguns comentaristas do Facebook não julgaram como “humor” e, sim, como “crime” -, compare com os vídeos abaixo, que tem lugar reservado na memória afetiva de todos os brasileiros.


Quando perguntado por que ele nunca quis processar Didi e Dedé por esses vídeos, a resposta foi:



E, me expliquem, onde então eu feri a honra desse rapaz em todas as brincadeiras que fiz com a Juliana?

Fica claro, portanto, que o caso é de perseguição pessoal - contra mim! - e não um embate de conceitos ou idéias. O problema não é com piadas desse tipo, pois as dos Trapalhões, ele as aceita. O problema é quando eu faço piadas que ele julga "racistas".

O que recebi na minha timeline do twitter a partir dali foi uma sucessão de acusações em que sou chamado de criminoso, com o sujeito em questão incitando inclusive o ódio contra mim por um crime que jamais cometi. Racismo é crime!




A provocação continuou. O rapaz entupiu minha timeline durante 24 horas, me provocando e procurando que eu fizesse algo contra ele.



Depois de 24 horas dele entupindo minha timeline com posts me acusando de ser criminoso, ele mesmo se chamou de “macaco” e "King Kong”, como se vê acima. Peguei, então, o que ele mesmo disse a respeito de si próprio, e respondi com uma piada.


Quem se chamou de "macaco" foi ele. Quem se disse um "King Kong" foi ele. Quem se pôs nessa perspectiva foi ele.


E, então, o rapaz candidamente revela e se gaba para os amigos que ficar 24 horas me provocando era um plano para me fazer dizer algo que ele julga ser criminoso. 










O que ele queria, claramente, era criar uma armadilha. Me incitar até o ponto em que eu poderia tomar uma atitude "criminosa". Não é do meu feitio e não é o caso, já que ele mesmo, de graça, se apresentou como "um macaco", esperando que qualquer resposta minha valesse como peça de acusação. Enfim, quem se chamou de "macaco" foi ele.

Mesmo depois de ignorá-lo ao perceber que não se tratava (como de costume) de um internauta brincando comigo, e sim apenas de alguém querendo holofote através da polêmica fácil, ele continuou com suas provocações.



Nos EUA, esse comportamento atualmente se enquadra no "crime de stalking", que é o crime do ato de perseguir e causar mal estar sistemático a alguém. Infelizmente, até onde sei, não é tipificado em nossa legislação. Mas uma série de princípios legais podem ser acionados para proteger uma vítima de perseguição e sistemática agressão moral. 

Só ressaltando que, se a ideia é pegar algo que eu disse e querer mostrar que sou racista, nazista, machista, fascista, esquerdista, anarquista, homofóbico, homossexual, oportunidades não faltam. Não precisam me provocar. Pegue qualquer trecho de um DVD de algum show meu, alguma piada de minha autoria em algum livro que eu escrevi ou qualquer cena do meu próprio programa, em que faço piadas com os mais diversos credos, cores, raças, nacionalidades e ideologias... Tire do contexto e, uau!, tem-se um suposto "criminoso". Cada vez mais esse é o modo de proceder das patrulhas do politicamente correto, que querem reduzir o comportamento, as opiniões e as piadas - as piadas! - a uma cartilha de comportamento que faça parte de uma agenda política que sequer nos explicam claramente qual é.


Um comediante, hoje em dia, não tem a menor idéia se tal ou qual piada já faz parte da agenda de tal ou qual grupo. A impressão é que temos que consultar um Index Prohibitorum das piadas permitidas. Que sequer existe! Eu produzo e forneço piadas todos os dias sobre todos os assuntos para qualquer minoria, rica ou pobre, religiosa ou racial, política ou classista, querer aparecer às minhas custas tachando-me de criminoso. Basta ser desocupado ou mau caráter o suficiente para fazer isso.



CRIME X PIADA

Sim! Racismo é crime e esse é o mínimo que pode se esperar de uma sociedade civilizada. E como qualquer crime previsto em lei, o crime de racismo engloba uma série de práticas e ações descritas no artigo da lei, que geralmente trazem prejuízo moral ou material para a vítima.

O que caracteriza o crime de racismo?

- O crime de racismo, constante do artigo 20 da Lei nº 7.716/89, somente será aplicado quando as ofensas não tenham uma pessoa ou pessoas determinadas, e sim venham a menosprezar determinada raça, cor, etnia, religião ou origem, agredindo um número indeterminado de pessoas. Ex.: negar emprego a negros numa determinada empresa, impedir acesso de índios a determinado estabelecimento, impedir entrada de japoneses em um shopping, não permitir que não-judeus comprem apartamento em um edifício judeu, etc. 
- o crime de racismo, em geral, sempre impede o exercício de determinado direito à vitima por causa da sua cor, etnia, origem ou religião; 
- o crime de racismo é de ação pública incondicionada e não uma ação penal privada;
Sabendo o que engloba o crime de racismo - e, lamentavelmente, já fui chamado diversas vezes seguidas de racista; uma infâmia! -, onde está algo que eu tenha dito ou feito que me caracterize como um racista, um criminoso? Um merda de um racista, um dos tipos humanos mais escrotos! Quando, na minha vida, cometi essa abominação?

Comparando o racismo ao assassinato ou outros crimes que eu particularmente julgo igualmente hediondos, vou tentar explicar, mesmo para as pessoas mais retardadas, a diferença entre o CRIME e a PIADA.

CRIME: Eu puxei um revolver 38 e atirei contra a cabeça de um indivíduo. A pessoa morreu.   
FATO: EU ACABEI DE COMETER UM CRIME. EU SOU UM ASSASSINO! 

PIADA: “Minha mãe disse que eu só poderia dar a bunda o dia que ela morresse. Como estava morrendo de vontade, mas a respeito muito, eu resolvi matar a véia”.  
FATO: EU NÃO COMETI CRIME NENHUM. EU NÃO SOU UM ASSASSINO!
Mais uma?  

CRIME: Eu chamei uma criança de dez anos na minha casa. Eu sou bem mais esperto e experiente que ela. Eu mostrei alguns brinquedos pra ela, e aproveitando da minha superioridade intelectual a seduzi e a induzi a me masturbar. 
FATO: EU COMETI UM CRIME. EU SOU UM PEDÓFILO! 

PIADA: “Angelina Jolie e Brad Pitt tiveram um filho. Eu nem sei se a criança é menino ou menina mas deve ser uma criança tão linda que quero transar com ela." 
FATO: EU NÃO COMETI CRIME NENHUM! EU NÃO SOU UM PEDÓFILO!
Pra encerrar. 

CRIME: Eu tenho uma vaga de emprego em aberto. Eu recuso a inscrição de uma jovem, não porque ela não tenha as qualificações exigidas pro trabalho e sim apenas porque a cor da pele dela é preta.  
FATO: EU COMETI UM CRIME. EU SOU UM RACISTA. 

PIADA: Durante uma luta de boxe eu disse: "Se empatar vai ter neguinha. Que será a Juliana vindo aqui e beijando o perdedor." 
FATO: EU NÃO COMETI CRIME NENHUM! EU NÃO SOU RACISTA!.
OBS: Antes que você diga, essas piadas são ruins e sem graça, não as coloquei aqui para a discussão subjetiva do que tem graça ou não e sim para que percebam o enorme e infinito abismo que distancia uma piada de um crime. Um ato criminoso de uma fantasia humorística.



COMO É SER CHAMADO DE RACISTA?

Muito se fala em “racista” e “racismo” mas não tenho lembrança de alguma vez ter visto algum depoimento de um NÃO RACISTA dizer como é ser chamado de RACISTA.

Ser chamado de nazista ou racista é como ser chamado de assassino ou estuprador, pois o racismo é um crime tão hediondo como esses. Saber que você pode sair na rua e ser tachado de criminoso, ser associado a algo tão sujo, vil e repugnante, é a pior sensação que um ser humano pode ter. Eu, pelo menos, me sinto assim.

Acredite, ser chamado de criminoso sem ter cometido crime algum não é como ser chamado de gordo, girafa, branquelo, pau pequeno, macaco, magrelo, elefante, viado, etc, pois nenhuma das características que esses nomes sugerem merece punição social ou é associada a algo abominável, execrável para qualquer ser humano, diferente de ser rotulado de criminoso, racista ou nazista.

Se alguém for chamado de criminoso dentro de uma brincadeira ou piada, como qualquer outra brincadeira, pode ser divertido e eu defendo que seja assim! Na piada, vale tudo se for pra buscar o riso (e causar o riso é a busca de algo bom). É o "jogo da mentirinha", que qualquer criança de 3 anos sabe jogar e acha extremamente divertido. Você acusa o outro ou finge ter roubado, trapaceado, infringido a regra social, somente para efeitos cômicos. Enfim, é quando você acusa o outro de algo que ele obviamente não cometeu para tirar disso um efeito cômico. O exemplo mais banal é quando você acusa a criança de algo que ela não fez (quem pegou o doce que tava aqui? o gato comeu!) e ela ri disso, porque "você sabe que ela sabe que não fez isso", e daí a graça da acusação. O efeito é o mesmo quando eu finjo ser/fazer algo que todos sabem que não sou/não fiz. "Mijei na cama essa noite... o problema é que meu pai tava dormindo nela e eu tava em pé na cabeceira". As pessoas riem porque sabem que eu não fiz isso. E, por diversão, qualquer criança entra nesse jogo.

Mas você querer tachar alguém de criminoso, de forma séria, com o intuito de que sofra punição legal e social, é umas das piores coisas que se pode fazer. É perverter o "jogo infantil da mentirinha". É usar um ardil totalmente infantil, e inocente, para causar o mal, para atacar, para destruir uma pessoa. E quão infantis são as pessoas hoje em dia para levarem esse ardil de crianças, esse recurso humorístico de berçário, a sério!

O falso testemunho é feito para acabar com a vida de uma pessoa. Uma piada é feita para divertir e trazer o riso. Onde está a verdadeira maldade e falta de escrúpulos?

Usar a imprensa, a mídia, a opinião pública para querer te imputar um crime que você nunca cometeu, e pelo qual sente repugnância, é uma das coisas mais baixas e covardes que alguém pode fazer.

Não é a primeira vez que eu ou um colega de comédia somos chamados de criminosos por causa de uma piada. A lei nos protege desse tipo de coisa.









A lei prevê a defesa de alguém que é acusado de um crime que nunca cometeu. Trata-se dos crimes descritos abaixo:

calúnia consiste em atribuir, falsamente, a alguém a responsabilidade pela prática de um fato determinado definido como crime. Na jurisprudência temos : “a calúnia pede dolo específico e exige três requisitos: imputação de um fato + qualificado como crime + falsidade da imputação” ( RT 483/371 ). Assim , se “A” disser que “B” roubou a moto de “C”, sendo tal imputação falsa, constitui crime de calúnia.  
difamação, por sua vez, consiste em atribuir a alguém fato determinado ofensivo à sua reputação. Assim, se “A” diz que “B” foi trabalhar embriagado semana passada, constitui crime de difamação.  
injúria, por outro lado, consiste em atribuir a alguém qualidade negativa, que ofenda sua dignidade ou decoro. Assim, se “A” chama “B” de criminoso, constitui crime de injúria.

(ANTES DO PRÓXIMO ASSUNTO,  UM BREVE PARÊNTESE)

Abrindo um breve parêntese aqui, repare que o rapaz em questão, hoje, não dá mais a mínima para o motivo inicial de sua “denúncia” contra meu “crime”. Desde que ele conseguiu a palavra “banana” em sua timeline do twitter, o sujeito passou a ignorar completamente a “pobre” Juliana e os “massacres morais” que ela sofre na minha mão. Isso não é mais importante pra ele. Esse assunto que lhe fez perder tempo editando vídeo e redigindo acusações durante semanas seguidas enchendo minha timeline não é mais digno de atenção. Ele não se importa mais com isso. 

Em sua cabeça, aparentemente, ele foi promovido de paladino para vítima, e para ele esse é um grande feito, uma posição de honra, tanto que valoriza e enfatiza essa posição em cada declaração. Esquecendo-se do início de toda história aqui documentada, hoje, em toda entrevista que ele dá para todos esses “renomados” veículos de comunicação (blogs, na maior parte de esquerdinha sensacionalista), conta tudo convenientemente resumido da seguinte forma: “Após sofrer muito com racismo na minha vida pessoal, educadamente eu pedi o email do Grupo Bandeirantes de Comunicação ao Sr. Danilo Gentili e o mesmo me respondeu sem mais nem menos com o crime de racismo, me oferecendo bananas”. Essa é a versão oficial dos fatos que sujeito apresenta e divulga.

E isso se encaixa perfeitamente na forma de ação de quem está procurando holofote a qualquer custo: Se agarra as coisas mais convenientes que aparecem no momento para que seja notado, ignorando a base, a consistência e a autenticidade de seus argumentos, ou aqui no caso, denúncia. Agora sim, quero retomar e ir ao assunto "Juliana", o real motivo do rapaz ter iniciado sua "séria" cruzada contra minha pessoa.

COMO A JULIANA FOI PARAR NO PROGRAMA

Conforme já visto, entre as práticas do crime de racismo encontram-se: impedir direitos por conta de religião, origem, cor de pele, etnia, etc.

Como essa história toda começou com um vídeo meu brincando com a Juliana, vamos relembrar a jornada que fez a mesma ir parar na cena do vídeo editado pelo rapaz que me acusa criminalmente de racista.

Eu precisava de uma assistente de palco. Cheguei à conclusão que uma presença feminina seria boa para o programa, que até então só tinha homens. Mas assim como todo elenco é “de verdade”, queria alguém real, e não um personagem para ocupar a vaga. Abrimos um concurso ao público para que qualquer pessoa interessada na vaga de emprego pudesse concorrer.

Recebi pessoas de vários biotipos, credos, origens e classes sociais. Tínhamos mestiças, caucasianas, orientais, velhas, jovens, negras, baixas, altas, gordas, magras, ricas e pobres. Quem se inscreveu e pareceu interessante para o processo de seleção, foi ao programa.

Na final tínhamos uma branca e uma negra.
Quem ficou com a vaga foi uma negra.

O que me tornaria racista nesse processo todo?
  1. Não aceitar a inscrição da Juliana por causa da origem, religião, etc.
  2. Não escolher a Juliana por causa da cor de pele.
  3. Escolher a Juliana por causa da cor de pele.

Eu escolhi a Juliana por um único motivo: porque ela, disparado, era a melhor opção pra preencher a vaga. Ela era divertida de verdade! Recebia e retribuía bem as nossas piadas, não teve frescura quando pedimos pra ela participar ativamente do programa e,  principalmente: era a pessoa mais divertida e autêntica que apareceu no concurso.

Ela ser negra, baixinha ou seja lá qual característica física você imaginar...  NADA teve a ver com a decisão. Se tivesse me guiado por isso e dado a vaga dela por causa da “cota”, eu seria um racista. Se tivesse dado a vaga de emprego apenas pra fazer “média” eu seria um idiota, pois não estaria escolhendo o melhor pro meu programa. Ela mereceu porque foi melhor que todas as outras para aquela vaga específica. Isso é meritocracia e não racismo. Eu a escolhi porque eu queria a melhor pessoa possível para preencher a vaga e melhorar o meu programa. Ou seja, eu a escolhi por egoísmo meu! E não por caridade! Ela foi escolhida porque foi a melhor candidata, e não porque é negra! Isso é o que talvez doa em alguns ressentidos. Não adotei o critério racial de escolha, mas a meritocracia. E até agora posso comprovar que estava certo, pois a Juliana caiu no gosto popular, por sua simpatia, sendo citada frequentemente no Twitter, de uma maneira positiva, por quem acompanha o programa. Enfim... A Juliana é um sucesso por mérito dela, não por condescendência racial. E é uma querida de todos os que trabalham no programa, não por ser uma subalterna, mas por ser ela mesma: divertida, criativa e, enfim, televisiva. O que precisávamos para o programa. 

Repito: escolhi a Juliana porque, entre dezenas de candidatas, ela era a melhor.

Então, foi nesse contexto que um tal gracinha me acusou de racismo com a “pobre” Juliana, e, desde o último dia 1/10/2012, tem enchido minha timeline e de colegas do programa com acusações de racismo.





MAIS UM PATRULHEIRO EM BUSCA DO HOLOFOTE FÁCIL

Existem opções pra quem quer justiça:
  1. Processar por vias legais.
  2. Fazer um B.O. e buscar punições pelas vias legais.

Existem também opções para quem quer apenas aparecer:

1) Procurar jornalista em vez de um delegado ou o Ministério Público.




2) Ficar implorando atenção e resposta pública em redes sociais em vez de comparecer ao órgão público competente com documentos e provas para efetuar a denúncia de crime.





3) Comemorar e se esforçar por ver feita a "justiça", e não por ter saído na mídia.


Alguém que quer justiça em vez de promoção e mídia às custas de uma pessoa pública não anexa em sua nota pra imprensa algo do tipo:


Nota tirada do Portal Vermelho do Rio Grande do Sul - um dos ˜renomados˜ blogs que deu voz a essa "séria" denúncia.

Desculpe, mas como comediante, não posso deixar que passe despercebido o que ele disse acima do destaque em amarelo.

Imagina a reunião da ONU essa semana?
- Bem já discutimos armas químicas no oriente médio e a miséria no Congo. Vamos agora discutir o Twitter do Danilo Gentili. 
- Eu voto para que o levemos a Guantánamo, pois ele falou a palavra bananas ao responder um cara que se chamou de macaco.

PRA FINALIZAR...

Se teve cretino pra querer aparecer com acusação racista em cima do Tiririca (um mulato), Alexandre Pires (um negro) e Monteiro Lobato (um defunto), é totalmente esperado que em cima de mim (um idiota) apareça gente também.

E acho que estão ficando tão banais essas polemiquinhazzzZZzzzz que o tema racismo está ficando profundamente desgastado a ponto de um dia, quando algo realmente grave ocorrer, acharem que é só alguém de novo enchendo o saco querendo aparecer, nada mais que isso, igual na história do Pedrinho e o Lobo.

Pra terminar, por hora só posso dizer a todos vocês: Vão pentear macacos!

OBS: Se tirarem a frase acima do contexto e dizer que foi eu que escrevi podem até conseguir um novo “escândalo” internético com isso.




O QUE FALTA

O que falta é um grosso, gigante, latejante e pulsante caralho no cu de todo mundo. Pelo amor do Santíssimo! Até quando vai essa palhaçada? Até quando vão os melindres? Até quando vai a palhaçada de se fazer de indignado, de vítima? Onde vai parar a briguinha? Até que ponto chega o fingimento dos ofendidinhos e dos espectadores desse tipo de showzinho submidiático? Por que não vai todo mundo pra puta que pariu?

Pensemos, doutos. Esse é o desafio dos novos tempos.







ATUALIZAÇÃO 2013


Esse post foi escrito em Outubro de 2012 para registrar a documentação de todo o caso e, dessa forma, ao menos perante aos que chegaram até aqui, ter a justa defesa que me foi negada na exposição midiática do assunto. 

Blogueiros pagos com dinheiro público (governistas) e jornalistas da mesma corrente política do acusador "coitadinho" não hesitaram um só momento em postar apenas o tal print isolado fora de contexto onde "ofereço bananas" gratuita e odiosamente ao nobre cidadão que, inocente, viera apenas de maneira educada passear pelo meu twitter. Tais jornalistas me acusaram de um crime que jamais cometi e chegaram até a pedir cadeia pra mim em suas colunas oficiais. Aliás, um belo exemplo de "jornalista" justa e imparcial segue abaixo:






Se pesquisar, verá que outros blogs repletos de banners estatais (o que prova quem sustenta esses blogs e a quem eles servem) se orquestraram para sujar minha reputação, descaradamente em sintonia com o acusador, que por sua vez até partido político envolveu no meio. Me reservo o direito de não divulgar tais blogs tendo em vista que já os ajudo suficientemente quando trabalho duro, pago meus impostos de forma obrigatória para que o governo repasse o fruto do meu suor a tais lacaios.

Tudo isso veio à tona novamente quando o acusador "coitadinho" e "vitimizado", sentiu a necessidade de, mais de um ano depois, voltar a fazer escarcéu em cima do mesmo caso mais uma vez. Mas aqui vai um detalhe importante: Ele mais uma vez clama por "justiça" nas redes sociais, em blogs e jornais mas, conforme Anna Celico apontou em seu blog, com o print a seguir:

Como vocês perceberam, o caso de "racismo" foi encerrado, nem o Ministério Público, nem a Justiça e nem a OAB ou até mesmo órgãos de defesa de direitos humanos e de direitos dos negros constataram qualquer atividade racista, MESMO COM TODAS AS PROVAS que ele alega ter encaminhado. Então tá, né? Não é meio estranho que nem os movimentos de defesa de direitos dos negros tenham se preocupado com esse caso? Não se vocês leram todos os links indicados anteriormente. Talvez tanto o Ministério Público, como a OAB e todas as organizações não governamentais que lutam pela preservação dos direitos e integridade dos negros tenham se dado conta de que o evento, aparentemente, era apenas uma armadilha manipulada para conseguir "caçar" Danilo Gentili. Os motivos? Bem, além de questões financeiras e políticas, não consigo enxergar outros tantos.


Como eu posso clamar publicamente por justiça sendo que nenhuma injustiça foi cometida? Nesse período nenhuma novidade surgiu nesse assunto. Ele tentou processar por crime de racismo e o processo não era cabível. Ninguém aceitou pegar o caso. Então o gracinha está processando por injuria pessoal, que nada tem a ver com racismo. O processo já está na justiça. E ele continua provocando e "clamando" como se algo novo tivesse rolado e como se alguém estivesse negando seu direito de justiça - mesmo com a justiça já tendo cuidado do caso. Isso me leva somente a três conclusões:

1) Histeria. 

2) Quer desesperadamente aparecer. 

3) Não confiante no que ele tem em mãos tenta cavar mais uma arapuca para que eu me irrite e responda qualquer coisa que ele tente usar contra mim. Baseado no que já foi exposto acima, fica aqui evidenciado um possível ardil.

Pela semana que ele escolheu voltar ao ataque eu chutaria ainda mais uma possibilidade. Detentor de uma mente um tanto quanto retardada, é possível que tenha assistido "O Mordomo da Casa Branca", saído do cinema e voltado pra casa pronto a ser o próximo Martin Luther King, esquecendo-se de que tal líder só foi o grande homem que foi porque todo o tempo trabalhou com a verdade como matéria-prima. Cristão como era, jamais incitou o ódio contra ninguém e jamais ousou lançar mão de falso-testemunho para alcançar qualquer objetivo. Tais fundamentos onde Martin Luther King construiu sua luta foram tão fortes e autênticos que os frutos disso todos colhem até hoje. Diametralmente oposto age o acusador aqui em questão. 

Eu mesmo me surpreendi quão psicótico e maníaco por holofote ele é quando, após ressuscitar o caso achando que iniciaria uma nova onda de massacre à minha pessoa, gerou também uma onda de defesa voluntária. Entre algumas defesas, compartilho um vídeo de um cidadão que não conheço e com quem não tenho nenhuma ligação, mas que revela algo que nem eu mesmo sabia: o sujeito estava muito mais tempo buscando confusão e incitando um problema que nunca existiu do que eu constatei a principio. Assista e tire suas conclusões:

http://www.youtube.com/watch?v=AkwHrBTb05c


Testemunho da leitora Anna Celico, deixado nos comentários:

Importante (e curioso) perceber que o Thiago deletou vários tweets deles do dia 14/11 para cá. Eu também fiz meu trabalho de CSI em outubro de 2012 e jamais imaginei que este caso viesse à tona novamente. Eu dei minha opinião educadamente a ele na época que me atacou com duas pedras na mão. Ignorante. Pelo o que eu percebi, ele conseguiu apoio de algumas "figurinhas" carimbadas como a Cynara Menezes, a Maria Frô, a feminista Lola entre outros, fazendo que a publicação Brasil247 trouxesse o assunto a público mais uma vez; Eu também redigi minha opinião no começo da semana passada mas só pude publicar hoje: http://celico.tk/17DX4dT. Eu resolvi fazer uma "outra" abordagem: quem é o rapaz por trás do Thiago e, SURPRISE, o politicamente correto só teve um emprego na vida e parece viver de mentiras e aparências. Pior: o ~ativista~ politicamente correto, cuja "Ong" não tem site, estatuto, registro e todos os conformes necessários, parece cometer pequenos crimes contra a Fazenda, inclusive. Crime no c* dos outros é refresco. Leiam e concluam ;) Meus seguidores no Twitter estão comigo, tem MUITA gente a favor de você, Danilo, e perceberam que você foi vítima de uma armadilha e nem precisa, necessariamente, gosta de você, do seu trabalho e das suas piadas, mas o que é justo, é justo :) Boa sorte!